Sociedade, Dinheiro e Propósito
Lamento se não me encaixo na sociedade, onde nos incutem que devemos viver pelo dinheiro, que o dinheiro nos permite tudo, fazem-nos crer que sem dinheiro não somos nada. Vivemos para pagar contas e morrer. Será mesmo este o propósito de estarmos aqui? Teremos nós nos proposto, a passar por esta experiência humana apenas para pagar contas e lidar com dívidas e despesas?
Pois é, não lamento que o meu foco principal não seja o dinheiro. Para mim, ele é uma consequência de um trabalho realizado com significado. O dinheiro é necessário sim, porém não tão importante assim.
A sociedade que me perdoe, para mim segurança e estabilidade está relacionada com trabalho por paixão e não com dinheiro. A sociedade que me perdoe por o meu valor não ser o dinheiro, e sim o AMOR. Graças a Deus!
Muitos de vocês devem estar a pensar: “sim pois, e é o amor que vai pagar as contas e colocar comida na mesa”
Eu acredito que sim, pode ser. Pois bem, o que tu ganhas quando trocas o teu tempo por dinheiro? O que tu ganhas por estares a segurar-te num trabalho, só porque precisas de ganhar dinheiro para as contas? onde não te sentes realizado, onde não te dá pica nem para sair da cama? O que tu ganhas ao calar essa tua vontade do coração, de fazeres aquilo que realmente te apaixona? E agora, o que tu perdes? (responde a todas as questões).
Quando desenvolves um trabalho alinhado com o teu propósito, com os teus talentos (e toda a gente os tem, não é só alguns, mas todos temos algo que realmente fazemos com naturalidade, sem esforço) e geras valor, quando o desenvolves com “tesão”, com vitalidade, vais gerar um estado de bem-estar interno, possível de ser sentido por todas as células do teu corpo e este estado vai desbloquear os teus caminhos energéticos e fazer-te alinhar com a vibração do dinheiro.
O que me faz sentir e sentido é ter um trabalho por paixão em que não preciso entrar em esforço para o fazer, em que flua através do meu Ser com naturalidade, sem imposições, que me dê liberdade para puder decidir os meus horários e o que faço com cada hora do meu dia. A sociedade que me desculpe por não me encaixar no “rebanho”, por não achar que segurança tenha a ver, com trabalhar 10 anos no mesmo trabalho e seguir sempre a mesma rotina, por me fazer sentido procurar um sentido e propósito para a vida, por ter uma alma buscadora, que busca se desenvolver e expandir a consciência. A sociedade que me perdoe por acreditar que não estamos aqui para sofrer e morrer, mas sim para aprender com cada vivência, evoluir e ajudar os demais, através do nosso exemplo!
Este é o meu sentido, a minha direção. E a tua sabes qual é? Qual é o significado que queres dar à tua vida? Quando tiveres nos teus últimos suspiros e fizeres uma retrospetiva da tua vida, como queres ser lembrado? Que marca e legado queres deixar no mundo?
Reflete sobre isto, talvez encontres as respostas ou a coragem que procuras!